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NOTA DE REPÚDIO

NOTA DE REPÚDIO

O Grupo de Trabalho Mulher do SINTUFAL, da Universidade Federal de Alagoas, constituído por servidoras Técnicas Administrativas, vem a público, por meio desta nota, manifestar seu total repúdio e dizer da sua preocupação com relação a relatos recentes de machismo, racismo, homofobia e difamação contra servidores, ocorrido em um grupo virtual de WhatsApp de interação entre os Técnicos desta Instituição.

Recentemente um servidor Técnico Administrativo postou um vídeo de uma manifestação feminista ocorrida em 2015 na UFMG e o descreveu como ofensivo à  família e que reforçava a apologia à “ideologia de gênero”. A partir de um posicionamento contrário ao dele feito por uma servidora, o mesmo utiliza-se de insulto, desrespeito, difamação e discriminação para com ela, ao escrever publicamente no grupo as seguintes palavras: “Vá em frente, organize um evento na UFAL. Peça pelo menos para dar uma raspadinha de lado pra amenizar a vergonha. Irá dar audiência nas redes sociais.” Destacamos que ato se configura situação de humilhação, afronta, constrangimento, rebaixamento, xigamento e vexame, e que situações como esta, ou semelhante, em ambientes virtuais, são considerados crimes virtuais de acordo com o código penal.

Assim o GT Mulher vem reafirmar sua solidariedade para com a servidora em questão, bem como todas as que se sentiram ofendidas nesse terrível episódio. Reiteramos que qualquer violação aos princípios democráticos a qualquer servidor ou estudante como o presenciado no caso aqui descrito, é um ataque à própria democracia, ao Estado de Direito e a nossa Universidade e que as Ouvidorias públicas são um canal ao qual a comunidade universitária poderá recorrer para denunciar práticas inadequadas e abusivas.

GT Mulher/ Sintufal

 

Maceió, 23 de abril de 2018.

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