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Docentes e técnicos fazem mobilização nesta quarta-feira

Sintufal organiza luta da categoria em conjunto com Adufal

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) e o Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) deliberaram, em Assembleia Conjunta realizada na última quarta-feira (21), que será realizada uma mobilização nesta quarta-feira (28), a partir de 8h, no hall da reitoria da Ufal. O objetivo da ação é de mostrar o descontentamento dos (as) servidores (as) públicos (as) em relação à retirada de rubricas judiciais (26,05% - URP, 3,17%, 28,86%).

A mobilização também é uma forma de expressar opinião contrária ao Projeto de Lei conhecido como Escola sem Partido ou Lei da Mordaça, que ameaça tirar a liberdade de cátedra dos docentes, assegurada nos incisos II e III do art. 206 da Constituição Federal. O projeto é uma forma de reprimir a atividade dos (as) professores (as) dentro da sala de aula, o que é considerado um grande risco para a profissão e para a educação como um todo.

Ainda sobre o acórdão 6.492/2017, do Tribunal de Contas da União (TCU), que dispõe sobre a absorção de rubricas, as entidades representativas de classe (Adufal e Sintufal) publicaram uma nota de esclarecimento (leia logo abaixo), para auxiliar a compreensão dos servidores acerca do assunto.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em virtude dos recorrentes questionamentos das suas respectivas categorias a respeito de informações e orientações infundadas divulgadas pela atual gestão da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), as entidades de classe SINTUFAL e ADUFAL vêm, por meio desta nota, trazer informações acerca dos desdobramentos decorrentes das ações e iniciativas das referidas entidades sindicais no tocante ao que está posto no Acórdão 6.492/2017 – TCU. Tais informações e esclarecimentos possibilitarão o restabelecimento da verdade dos fatos, comprovando que os equívocos no encaminhamento das questões pertinentes ao Acórdão se deveram às ações da gestão universitária e de suas unidades de apoio administrativo e assessoramento.

Inicialmente, as entidades têm o dever de esclarecer que, a partir do momento em que obtiveram ciência da existência deste Acórdão, buscaram, de forma exaustiva, esclarecer aos responsáveis pela Administração da Universidade a real iniciativa do TCU, bem como sugerir direcionamentos possíveis e necessários para um desfecho que contemplasse os interesses de todos.

Entretanto, a atual gestão esquiva-se da sua responsabilidade enquanto gestores, prejudicando diretamente toda a comunidade e o movimento, agora possivelmente inglório, de décadas para se alcançar os tais reajustes reconhecidos nas rubricas de 3,17%, 28,86% e URP.

É repudiável o fato de que, às vésperas de se esgotarem todos os prazos e não tendo tomado todas as atitudes cabíveis, a UFAL venha querer desvencilhar-se e transferir o ônus político e toda a responsabilidade pela possível perda financeira dos servidores às suas respectivas entidades de classe.

Para melhor compreensão do que se afirma e conclusão apurada da situação, afastando os argumentos lançados em Carta aberta datada de 14.11.2018 pela reitoria da Universidade, importa historiar os fatos e demonstrar os atos praticados pela Instituição, os quais trouxeram os servidores ao atual quadro de insegurança.

Fonte: com Ascom Adufal

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