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GREVE GERAL NO INTERIOR ALAGOANO

Caminhada pelas ruas centrais de Arapiraca durante protestos contra reformas do governo golpista de Temer

O sucesso da Greve Geral de 28/04 nacionalmente se deu graças a participação da Classe Trabalhadora, da articulação das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais, que diante dos ataques aos direitos dos trabalhadores  - terceirização irrestrita, reformas trabalhistas, reforma da previdência, entre outros ataques - promovidos pelo governo golpista de Michel Temer, a serviço do Capital organizaram-se para parar o Brasil contra o retrocesso, pelo Fora Temer e por nenhum direito a menos!

 

O sucesso da Greve Geral de 28/04 em nível nacional é plenamente sentido em nível local. Em Alagoas, estado marcado pelo predomínio político dos clãs familiares a serviço do Capital, a Greve Geral foi um sucesso e suas consequências ainda estão por vir e podem se tornar num divisor de águas na conjuntura política em favor da Classe Trabalhadora, assim como, as manifestações de junho de 2013 foram a serviço do Capital. 

 

A capital alagoana, Maceió, foi centro de um grande movimento de rua nunca visto antes. No entanto, a participação dos alagoanos não restringiu apenas a capital, desta vez, o interior de Alagoas teve um papel muito relevante na construção da Greve Geral. Além da paralisação de diversas categorias, mobilizações de rua e trancamento de rodovias (Arapiraca, Delmiro Gouveia, Teotônio Vilela, Feira Grande, Batalha e em outras cidades), o interior alagoano foi marcado por um movimento de rua histórico, que poderá definir novos marcos para a organização da Classe Trabalhadora dessa região contra os ataques do Capital. 

 

A cidade de Arapiraca, localizada no centro do estado, precisamente na região do Agreste, desempenhou um papel importante no fortalecimento da Greve Geral por protagonizar um grande movimento, nunca visto antes na região, que contou com mais de 2 mil pessoas. Número bastante expressivo para as proporções de Arapiraca, o que evidencia a ampla adesão da população. O movimento contou, além da tradicional passeata pelas ruas, com o dialogo com a Classe Trabalhadora e atingiu diretamente o setor comercial da cidade, compelindo os lojistas a fecharem a suas portas. Os trabalhadores e trabalhadoras destas lojas aplaudiam o movimento, pois são a parcela mais explorada e sentem na pele os ataques do Capital. Essa ação teve impacto na elite local, que financia as oligarquias que estão no poder.

 

A articulação do movimento se deu através do Fórum de Mobilizações do Agreste, formado por diversos Sindicatos, Movimentos Sociais, Partidos Políticos e outras entidades políticas. Diferentemente dos movimentos de 2013, a mobilização da Greve Geral não foi apenas quantitativamente maior, mas qualitativamente melhor. Ela contou com mais organização e representatividade, impedindo a predominância do individualismo e espontaneísmo que facilmente são direcionados a rumos que não favorecem os interesses da Classe Trabalhadora. Espera-se manter esse nível de organização e ampliar a participação de outras categorias no Fórum de Mobilizações do Agreste. É preciso enfrentar os ataques do Capital aos direitos da Classe Trabalhadora que não pararão de ocorrer e, para isso, faz necessário o fortalecimento das instâncias do Poder Popular em todo o Brasil, só assim pode-se alterar a correlação de forças em favor da Classe Trabalhadora do país. 

 

Fórum de Mobilizações do Agreste: 

COS – CT 

PCB - Agreste

UJC - Arapiraca

SINDSAR 

SERJAL

 SINTEAL BASE 

SINTEAL REGIONAL AGRESTE 

MST 

Sindicato dos Bancários-AL 

SINDPREV - Agreste

SINTUFAL

 

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