O Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) debateu, esta semana, com o superintendente do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPAA/EBSERH), Drº Célio Rodrigues, sobre a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), o cumprimento de jornadas das equipes dos grupos de risco e a definição de canais de comunicação com a categoria no ambiente do hospital universitário (HU).  

Em princípio, o superintendente fez um balanço das ações que estão em curso pela atual gestão. Na sequência, ele franqueou a palavra para os questionamentos necessários pela direção do Sintufal. Foram feitas também algumas indagações acerca dos EPI's (uso de máscaras e demais equipamentos).

O gestor do HU informou ao Sintufal que as medidas de racionamento dos EPI’s foram adotadas pela gestão no sentido de se evitar o desabastecimento desses equipamentos e, também, para garantir o bom funcionamento dos setores. Também confirmou que houve a liberação do pessoal do grupo de risco, obedecendo ao que determinam as portarias ministeriais e dentro das normas de liberação do pessoal administrativo.

O superintendente evidenciou, ainda, que o pessoal da área assistencial (médica/enfermagem), em grupos de risco, deve seguir os protocolos definidos em lei e havendo a necessidade de afastamento, precisam passar pela Medicina do Trabalho. Ele frisou que a gestão tem se pautado, exclusivamente, pela legislação e destacou que os EPI's dos terceirizados são uma responsabilidade das empresas contratadas.

Por fim, foi fechado o entendimento junto à superintendência que a questão do racionamento de máscaras (EPI’s) se dará, exclusivamente, para evitar o desabastecimento destas, em função da dificuldade da entrega por parte dos fornecedores, já que a falta acontece em todo o país. Ao menos enquanto a compra de EPI’s, confirmada e já efetuada pela superintendência, não for entregue.