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Sintufal e Adufal recorrem à justiça contra reajuste abusivo da GEAP Saúde

Entidades solicitam a tutela provisória de urgência para que o reajuste seja suspenso até o trânsito em julgado da ação

Foto por: Ascom/Adufal
Sintufal e Adufal recorrem à justiça contra reajuste abusivo da GEAP Saúde

O Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) e a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) ingressaram, nesta sexta-feira (12), com Ação Civil Pública com o objetivo de que a GEAP AUTOGESTÃO EM SAUDE suspenda o reajuste abusivo sobre a contribuição dos planos de saúde dos servidores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

No processo, as entidades solicitam a tutela provisória de urgência para que o reajuste seja suspenso até o trânsito em julgado da ação. Além disso, as partes autoras também pedem que a empresa seja “compelida a devolver aos segurados os valores que eventualmente sejam pagos a maior, a partir da concessão da liminar, referente às mensalidades dos planos de saúde reajustadas.”

O Sintufal e a Adufal frisam que, nos últimos anos, os aumentos impostos pela GEAP foram muito acima da média autorizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os convênios privados convencionais, ou seja, com finalidade lucrativa.

“(...) Os aumentos abusivos recorrentes todos os anos surgem em cifras absurdas que muito ultrapassam aos praticados por operadoras de planos de saúde que visam ao lucro. E, ainda, em alguns casos, refletem quase dez vezes os índices inflacionários, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,21%.”, diz um trecho da Ação Civil Pública.

“Os abusivos aumentos promovidos pela GEAP têm feito com que muitos servidores sejam forçados a abrir mão do plano, uma vez que os reajustes abusivos colocam muitos servidores em um beco sem saída. O Sintufal e Adufal irão lutar até o fim para garantir os direitos dos servidores da Ufal”, destaca Ricardo Moresi, coordenador geral do Sintufal.

“É mais um reajuste abusivo que temos de recorrer às vias judiciais para garantir o direito dos servidores. Trata-se realmente de ferir os direitos dos servidores e não descansaremos até que o valor seja revisto”, reforça o presidente da Adufal, Jailton Lira.

As entidades informarão aos sindicalizados/as acerca de quaisquer atualizações sobre o assunto.

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Fonte: Karina Dantas/Ascom Adufal

 

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