O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) realizou, na tarde desta segunda-feira (22/04), uma atividade para recepcionar, no hall da Reitoria da Ufal, Campus A. C. Simões, e explicar os motivos da greve dos técnicos da Ufal, que teve início no dia 20 de março e acontece, prioritariamente, para defender o Ensino Público e a educação de qualidade. 
 

A coordenadora geral do Sintufal, Nadja Lopes, explicou aos novos alunos da Ufal o quanto é importante para eles entenderem que essa é uma luta de todas e todos. É esse o motivo principal da paralisação para defender o acesso do filho da trabalhadora e do trabalhador ao curso universitário de qualidade. Os técnicos denunciam, ainda, uma defasagem salarial de 43% ao longo dos últimos anos. 
Na oportunidade, a coordenadora do Centro Acadêmico do Curso de Teatro da Ufal, Aryelli Evely, falou durante ato de recepção aos novos alunos, organizado pelo Sintufal, e manifestou apoio a paralisação dos trabalhadores.
 

Negociações da Fasubra com o governo
 

A proposta apresentada pelo governo aos técnicos foi a seguinte: reajuste de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026. Para o ano que vem, o reajuste foi prometido a partir de janeiro. Já para 2026, o aumento deverá ser aplicado a partir de maio.
 

Para 2024, não está previsto reajuste salarial, por falta de espaço orçamentário. No entanto, a proposta do governo apresentada recentemente sobre os benefícios (auxílio-alimentação, subsídio per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar), foi aceita pela maioria das assembleias da categoria. No entanto, os aposentados e pensionistas não são contemplados, neste contexto, apenas com o auxílio saúde. Desta forma, a Fasubra manterá a luta pela isonomia dos benefícios.