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Manifestação conjunta marca nova fase da greve na Ufal

Técnicos, professores e estudantes fizeram ato público na entrada do Campus A. C. Simões, em Maceió.

Foto por: Ascom/Sintufal
Manifestação na entrada do Campus AC Simões, em Maceió

Técnicos, professores e estudantes estiveram, mais uma vez, unidos em defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Os três segmentos que compõem o corpo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizaram, na manhã desta segunda-feira (29/04), um ato público em defesa da recomposição salarial de técnicos e dos professores da instituição. 

O ato, realizado pelo Sintufal e o Comando de Greve Local, contou com participação da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), marcando, assim, o primeiro dia de greve dos professores, que se juntam aos técnicos, em paralisação, desde 20 de março. A manifestação ocorreu na entrada do Campus A. C. Simões da Ufal, em Maceió.

Com faixas, cartazes, panfletos e carro de som o movimento grevista destacou os motivos da paralisação nacional nas instituições federais de ensino superior. 

"Estamos em greve já desde o dia 20 de março, há mais de um mês, e hoje, dia 29, começa efetivamente a greve dos professores. Acredito que o movimento se torna mais forte a partir de então, e o nosso objetivo é que o governo sinalize com possibilidades, que a gente possa chegar a um denominador comum. Nós temos perdas salariais que ultrapassam 34,32% e queremos essa recomposição salarial para que a gente possa voltar ao trabalho e, consequentemente, voltar a atender a população. Mas, é fundamental que o governo progressista, que aí se encontra, restaure a dignidade nos nossos vencimentos", explicou o coordenador de Comunicação do Sintufal Ricardo Moresi.

"Defendemos a greve nesse momento para fortalecer o movimento dos educadores de todo o Brasil. A paralisação é para que possamos fazer pressão sob o governo federal, e assim, possam rever essa proposta, pois é inadmissível um reajuste de zero este ano, ainda mais quando consideramos o que está posto e as perdas pela inflação", destacou o presidente da Adufal, Jailton Lira. 

Em todo Brasil, já são 34 instituições de ensino superior paralisadas com crescente adesão ao movimento grevista.

Clique aqui para ver fotos da manifestação desta segunda-feira (29/04)

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