Reuniões aconteceram na última terça-feira, dia 19.11, no âmbito da Ufal
Em razão do atraso de salários dos funcionários da empresa prestadora de serviço Percons – no âmbito da Ufal, o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) foi convocado, por meio de ofício enviado para a Coordenação Geral, para intermediar, na última terça-feira, dia 19, uma conversa entre os trabalhadores da citada empresa e o gabinete reitoral e buscar uma possível solução pacífica, que atendesse as demandas dos empregados da empresa.
A priori, o Sintufal compareceu, esteve junto aos trabalhadores terceirizados e trouxe seu apoio político. A primeira providência adotada pelo Sindicato foi ouvir a demanda dos funcionários da empresa; na sequência, após ouvi-los e entender que a causa era justa, a coordenadora geral do Sintufal, Nadja Lopes, fez a intervenção junto à gestão da Ufal e acionou o reitor Josealdo Tonholo e recebeu a informação de que o mesmo estava em agenda externa; na sequência, fora acionada a vice-reitora, professora Eliane Cavalcanti, que também estava em atividade no interior do Estado.
O Sintufal contatou o pró-reitor de Gestão de Pessoas e do Trabalho, Wellington da Silva Pereira, e o mesmo manteve contato com a professora Viviane Regina Costa Sá, responsável pelo contrato da Empresa Percons, e obteve a posição de que a citada responsável estava participando de uma banca de avaliação externa. De pronto, a professora Viviane se comprometeu em vir até a universidade e conversar com os empregados da empresa. Em função da situação, o Sintufal solicitou que o pró-reitor de Gestão Institucional, Jarman da Silva Aderico, e sua equipe técnica atendessem a situação dos trabalhadores.
Jarman esclareceu que a Ufal estava sensível a situação dos empregadores terceirizados e que a instituição já tinha tomado providências junto a empresa, inclusive abrindo um processo de rescisão do contrato e uma possível sanção da empresa.
“Jarman destacou, durante a conversa com a representação dos trabalhadores, que já havia recebido uma solicitação da professora Viviane consultando sobre a situação financeira para averiguar a possibilidade de pagamento direto aos empregados e que a Ufal não estava alheia à situação e estava cumprindo seu papel e respeitando os trâmites previstos em lei”, frisou Nadja.
Na sequência, a professora Viviane Regina deixou claro que a Ufal já havia dado um prazo de 72h para que a citada empresa efetue o pagamento dos trabalhadores, uma vez que a universidade está em dia com os repasses para a Percons. “A gestora do contrato elucidou que a Ufal pode vir a efetuar o pagamento direto aos empregados da Percons. Com isso, consegue-se reunir mais provas para promover uma possível rescisão do contrato”, explicou Nadja Lopes.
Nadja acrescentou que o Sintufal vai acompanhar a solução desse problema de perto, uma vez que a gente entende a essencialidade em discussão. “Mais uma vez o Sintufal cumpre com seu papel em defesa dos trabalhadores”, finalizou.