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Bolsonaro deve vetar o não congelamento de salários dos servidores públicos

Aprovação do Senado foi na última quarta-feira (6), em sessão deliberativa remota

Foto por: Jefferson Rudy/Agência Senado
Bolsonaro deve vetar o não congelamento de salários dos servidores públicos

Depois da Câmara dos Deputados fazer alterações e incluir os trabalhadores da Educação nas categorias de servidores do setor público que não devem ter seus salários congelados até 2021, o Senado Federal aprovou, na última quarta-feira (06/05), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 39/2020 com as referidas alterações. Foi uma importante correção de uma injustiça que seria cometida contra os servidores.  Agora, o presidente Jair Bolsonaro já afirmou que vai vetar o projeto.

As categorias que ficaram de fora do congelamento de salários são os profissionais da saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e assistência social, servidores de carreiras periciais e trabalhadores da educação pública.  O tramite habitual é de que o PLP 39 siga para sanção presidencial, só que agora Bolsonaro já afirmou que vai promover o veto.

Em entrevistas concedidas, na última quinta-feira (07/05), o presidente Bolsonaro, ao lado do ministro da Economia Paulo Guedes, fez questão de chamar atenção para o veto presidencial, utilizando como desculpa a pandemia do Coronavírus, que ele mesmo menosprezou e disse tratar-se de uma “gripezinha” ou um “resfriadozinho” só que já matou quase 10 mil brasileiros e contaminou mais de 141.000 pessoas no país.

Bolsonaro segue na contramão do mundo, desobedece às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) com sua visão negacionista e contribui para o crescimento da Covid-19 no Brasil. Sua única preocupação é com a margem de lucro dos empresários, indo de encontro à política de isolamento social, adotada mundialmente. E agora impõe a intensificação do arrocho salarial aos servidores públicos, que estão engajados no trabalho de combate ao Coronavírus.

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