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O Brasil e a Política Genocida – mais de 317 mil mortes pela Covid-19

FORA BOLSONARO E MOURÃO

Foto por: Ascom/Sintufal
O Brasil e a Política Genocida – mais de 317 mil mortes pela Covid-19

O Brasil se tornou o centro da pandemia da Covid-19 no mundo, com a maior média de novos casos e já ultrapassou trezentas e dezessete mil mortes. O quadro piora a cada dia com o esgotamento dos profissionais da saúde, de recursos, falta de insumos, de leitos de UTI, respiradores, oxigênio, kits para intubação, além do surgimento de novas variantes do vírus.

Bolsonaro mantém a linha de que é preciso salvar a economia, mesmo sendo contestado por diversos economistas, que afirmam que o descontrole no combate à pandemia interfere na economia. A crise social, só tende a aumentar com a disparada dos preços dos alimentos, derivados de petróleo e o desemprego, que atingirá diretamente a camada mais pobre da população.

Para tentar conter a crise, trocou o ministro da saúde Pazuello e mudou o discurso sobre a importância da vacina para a população, apesar de aprofundar a política de retirar recursos da saúde, como fez na proposta da PEC 186, aprovada no Congresso Nacional, que nada tem a ver com auxílio emergencial.

Essa PEC nada mais é que um ajuste fiscal, que impacta na vida dos servidores públicos, com o congelamento de salários e a criação de dois gatilhos para congelar carreiras. Com o objetivo de acelerar o processo de desmonte do estado brasileiro, invertendo a lógica econômica, ou seja, menos Estado no Sistema Único de Saúde, educação, empresas estatais, políticas sociais e mais Estado nos órgãos de controle, para os militares e exército. Isso ficou evidenciado na aprovação do orçamento para 2021.

Mesmo sofrendo desgaste no parlamento, devido à atuação ex-ministro da saúde, e com os erros cometidos pelo chanceler Ernesto Araújo na condução da política externa durante a pandemia, queda nos índices de pesquisa e com setores da burguesia que estão pressionando para acelerar a vacinação para que não haja um lockdown no país, governo já mira a Reforma Administrativa, a PEC 32.

Já de olho em 2022, acelera o ritmo para aprovar as contrarreformas, temendo o fortalecimento das mobilizações, o abandono de setores do empresariado, e com a decisão do STF sobre a devolução dos direitos políticos do ex-presidente Lula, Bolsonaro vê a sua reeleição ameaçada.

A Direção Nacional da FASUBRA tem feito diversos movimentos para derrotar a política do governo, organizando ações em conjunto com entidades do SPF, centrais sindicais, participa da campanha de mídia do FONASEFE que disputa a narrativa com o governo, discute as táticas para barrar as votações com a bancada de oposição, orienta as entidades de base a manterem pressão sobre os parlamentares nos estados, denunciando a população a EC 109 e a promover e participar de ações de mobilização como carreatas.

A DN FASUBRA entende que é necessário investir na transformação da indignação dos servidores públicos e demais trabalhadores em ações de resistência e buscar o apoio da população contra o desmonte do estado.

Dessa forma aumentará o desgaste e a pressão para que o presidente da Câmara desengavete o pedido de impeachment do governo e o coloque para ser votado. A única forma de vencer a pandemia é conseguindo derrotar esse governo genocida!

#FORABOLSONAROEMOURÃO! #VACINAPARATODASETODOSJÁ!

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