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Reitoria segue com imposição do ponto eletrônico para técnicos da Ufal

Sintufal reafirmou posição contraria na Câmara Administrativa

Foto por: Ascom/Sintufal
Reitoria segue com imposição do ponto eletrônico para técnicos da Ufal

O Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) reafirma, mais uma vez, sua posição contraria a implantação do ponto eletrônico, conforme decisão referendada em assembleia da categoria, realizada dia 14 de abril, e, especialmente, na atual situação de emergência da pandemia em função da Covid-19. 

Aproveitamos, ainda, para informar que, conforme a decisão da assembleia dos trabalhadores da Ufal, enviamos, no último dia 22 de abril, data estabelecida pela secretaria da Câmara Administrativa do Consuni, o relatório do pedido de vista contrário à implantação do ponto eletrônico para os técnicos da Ufal.

O mesmo foi apreciado durante a reunião da Câmara Administrativa do Conselho Universitário (Consuni), realizada no último dia 27. O documento foi apresentado pelo representante do Sintufal na Câmara Administrativa, José Alex Carvalho de Farias. E, mesmo assim, com todos os argumentos apontados pelos trabalhadores e contrários à implantação do ponto eletrônico, a Câmara Administrativa decidiu pela instalação do ponto eletrônico. 

Apesar de já termos clareza de que nossa participação na reunião, no dia 27 de abril, em nada iria alterar o já exposto interesse da administração central da Ufal em aplicar a determinação do Ministério da Economia, buscamos, por meio da argumentação no relatório do pedido de vista, sensibilizar a administração da Ufal e impedir sua execução, uma vez que a implantação de ponto eletrônico é mais uma forma do nefasto governo negacionista limitar qualquer possibilidade de greve dos servidores.

Reafirmamos a luta e denunciamos a forma antidemocrática e intransigente da Reitoria da Ufal em tratar a implantação do sistema de controle eletrônico de ponto, em plena pandemia da Covid-19, passando por cima da situação de emergência sanitária e sem levar em consideração a possibilidade de amplo debate com os técnico-administrativos.

O debate defendido pela atual gestão da Ufal, em relação ao ponto eletrônico, é inoportuno e desprovido de bom senso, principalmente, nesse período de pandemia. O Sintufal optou por não enviar um representante designado para participar do encontro virtual “que reuniu os representantes de segmentos que compõem a instituição com o intuito de discutir o atendimento das determinações do Ministério da Economia (ME) sobre o controle eletrônico de frequência dos servidores”, conforme divulgou o sítio eletrônico da Ufal, uma vez que a decisão da gestão da Ufal já estava tomada e em nenhum momento a reivindicação do Sintufal (que é a posição dos trabalhadores) foi atendida.

Pelo exposto, causou estranheza que o suplente da Coordenação de Comunicação do sindicato, Flávio José Marques Lins, que esteve presente na citada reunião, via Google Meet, acompanhado a discussão e ainda assim, aparentemente, não tenha feito as ponderações necessárias em defesa dos técnico–administrativos nesse encontro virtual, considerando o grave momento pelo qual estamos atravessando no país.

Por fim, o Sintufal reafirma a sua independência e autonomia em defesa dos direitos dos servidores técnico–administrativos da universidade e não irá titubear para que o autoritarismo e a condução unilateral desta questão prevaleçam.

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